Minhas férias foram um pouco mais que tediosas - mesmo com as noticias maravilhosas que ganhei. Por conta disso, uma das coisas que acabei fazendo foi ler, mas não ler qualquer tipo de coisa, estou falando de fanfics. Eu meio que me viciei nelas... Tanto que acabei escrevendo não apenas uma, como duas! Ok, mesmo que nenhuma delas estejam terminadas, vou postar um pedacinho da minha mas nova, espero que curtam. Ela se chama "Por Cima", mas provavelmente eu vou mudar depois, não sei...
(Prévia) - Pêssegos.
Fui até meu quarto e me tranquei. Peguei o travesseiro mais próximo e o bati freneticamente em minha cabeça. "Mas que droga Laura! Será que você não consegue dizer alguma coisa decente pra variar?" O segurei em minhas mãos e apoiei a cabeça nele, frustrada.
Minha mãe entrou no quarto, perguntando como havia se saído.
- Você foi ótima como sempre - respondi sem muita empolgação. Estava grata de minha mãe ter ido bem, mas não queria ter aparecido, muito menos ser grossa com aquele assistente. - Quando posso voltar pra casa?
Ela olhou para mim, como se soubesse que a pior coisa do mundo para mim fosse estar lá com ela. E sinceramente, era.
Minha mãe entrou no quarto, perguntando como havia se saído.
- Você foi ótima como sempre - respondi sem muita empolgação. Estava grata de minha mãe ter ido bem, mas não queria ter aparecido, muito menos ser grossa com aquele assistente. - Quando posso voltar pra casa?
Ela olhou para mim, como se soubesse que a pior coisa do mundo para mim fosse estar lá com ela. E sinceramente, era.
- Não sei. Até a produção liberar. Acho que eles vão querer você amanha - disse, e eu sabia que estava se divertindo.
- Aposto que foi você que pediu isso - murmurei entre aquele travesseiro branco, que mais cheirava pêssegos a lavanda.
Notei que ele já tinha sido usado, e o joguei na cama.
- Seu pai ligou - disse, tirando seus brincos.
- E...?
- Será que pode demonstra um pouco mais de respeito? Obrigada.
- Que noticia maravilhosa! - tentei mais uma vez, usando algum falso entusiasmo que ainda me sobrava. - Quais são as novidades? Ele esta bem? E sua adorável esposa, melhorou da gripe?
- Parece que ele quer te ver - continuou, aparentemente ignorando meu sarcasmo. "Bom trabalho, mesmo porque ignorar é o que você sabe fazer de melhor."
- Se foi só por isso que veio até aqui, pode sair do meu quarto, por favor? Você já sabe a resposta. Eu não quero ver ele nunca mais.
- Você disse a mesma coisa para mim, mas olhe só para nós. Mesmo que seja forçado, estamos juntas - disse pacientemente, já andando em direção a porta.
- Mãe...
- Você vai vê-lo e pronto - disse, quase me batendo com seu olhar.
- Como queira... - murmurei derrotada.
Depois de mais dois dias longe, voltei a frequentar a escola. Um dos dia foi gasto visitando meu pai, só para ouvir um monte de besteiras. Tentei esquecer a maioria.
O outro foi mais uma participação especial no programa em que minha mãe" foi convidada. Algo sobre a importância de rampas e a pavimentação das calçadas para deficientes. Mais uma oportunidade de minha mãe ganhar o carisma do publico, e eu treinar minhas técnicas de mentira.
- Eu simplesmente não consigo acreditar que essa é a mesma Laura Laughs que apareceu na Emi's ontem... - escutei alguém cochichar logo atras de mim.
- Sei o que quer dizer. Ela deve ser tão falsa que não consegue controlar suas personalidades.
- Há, muito bom! Ela teve que aparecer na tevê junto com a mãe para suprimir essa sua obsessão por atenção.
Bom, não posso negar. Devo ser a pessoa mais falsa do mundo...
- Qual o problema? A inveja é tão grande que precisam desabafar? Tudo bem, acho que entendo como deve ser ter uma vida tao insignificante como a de vocês - disse me virando para eles. Para minha grande surpresa, eram dois garotos do segundo ano. Pude reconhecer pelo uniforme.
Eles resmungaram alguma coisa e entraram na escola.
Abaixei a cabeça, a apoiei nas mãos e comecei a me xingar mentalmente, dando algumas pancadas eventualmente. "Sua idiota! Idiota, idiota, idiota!"
Minha depressão pós arrogância.
- Aposto que foi você que pediu isso - murmurei entre aquele travesseiro branco, que mais cheirava pêssegos a lavanda.
Notei que ele já tinha sido usado, e o joguei na cama.
- Seu pai ligou - disse, tirando seus brincos.
- E...?
- Será que pode demonstra um pouco mais de respeito? Obrigada.
- Que noticia maravilhosa! - tentei mais uma vez, usando algum falso entusiasmo que ainda me sobrava. - Quais são as novidades? Ele esta bem? E sua adorável esposa, melhorou da gripe?
- Parece que ele quer te ver - continuou, aparentemente ignorando meu sarcasmo. "Bom trabalho, mesmo porque ignorar é o que você sabe fazer de melhor."
- Se foi só por isso que veio até aqui, pode sair do meu quarto, por favor? Você já sabe a resposta. Eu não quero ver ele nunca mais.
- Você disse a mesma coisa para mim, mas olhe só para nós. Mesmo que seja forçado, estamos juntas - disse pacientemente, já andando em direção a porta.
- Mãe...
- Você vai vê-lo e pronto - disse, quase me batendo com seu olhar.
- Como queira... - murmurei derrotada.
Depois de mais dois dias longe, voltei a frequentar a escola. Um dos dia foi gasto visitando meu pai, só para ouvir um monte de besteiras. Tentei esquecer a maioria.
O outro foi mais uma participação especial no programa em que minha mãe" foi convidada. Algo sobre a importância de rampas e a pavimentação das calçadas para deficientes. Mais uma oportunidade de minha mãe ganhar o carisma do publico, e eu treinar minhas técnicas de mentira.
- Eu simplesmente não consigo acreditar que essa é a mesma Laura Laughs que apareceu na Emi's ontem... - escutei alguém cochichar logo atras de mim.
- Sei o que quer dizer. Ela deve ser tão falsa que não consegue controlar suas personalidades.
- Há, muito bom! Ela teve que aparecer na tevê junto com a mãe para suprimir essa sua obsessão por atenção.
Bom, não posso negar. Devo ser a pessoa mais falsa do mundo...
- Qual o problema? A inveja é tão grande que precisam desabafar? Tudo bem, acho que entendo como deve ser ter uma vida tao insignificante como a de vocês - disse me virando para eles. Para minha grande surpresa, eram dois garotos do segundo ano. Pude reconhecer pelo uniforme.
Eles resmungaram alguma coisa e entraram na escola.
Abaixei a cabeça, a apoiei nas mãos e comecei a me xingar mentalmente, dando algumas pancadas eventualmente. "Sua idiota! Idiota, idiota, idiota!"
Minha depressão pós arrogância.
O que acharam? Aceito comentários :3
Coloquei no Nyah! Fanfiction hoje de madrugada, então o primeiro cap esta bem aqui.
Outra que eu amo demais é a da Marques., "Opposite". Vocês ja devem ter lido alguns posts atras, mas pra quem é novo, aqui vai:
Prólogo
Estava eu, uma criança inocente à brincar.
Estava em um acampamento, por sinal. Nunca gostara muito de acampamentos. É claro que estava lá, por que meu pai havia me obrigado.
Sozinha estava, na beira do lago. Minhas mãos dançavam levemente embaixo d’água, como se ela me fortalecesse. E aquela brisa batendo suavemente em meu rosto, me fazia sorrir.
Pensei ter visto algumas gotas de àgua se levitarem em minha direção, mas era apenas fruto de minha imaginação, afinal estava bastante cansada daquelas atividades chatas.
Ouvia as outras crianças passarem e conversarem, ignorando-me. Era como se elas não me vissem. Se bem que ser ignorada para mim, sempre fora uma coisa normal.
Aquilo era tão aconchegante, que acabei dormindo ali mesmo.
Mal sabia eu que estava sendo espiada.
Espiada por alguém que no meu futuro, traria vários fantasmas do meu misterioso passado.
Também se encontra no Nyah!, aaaaqui. Não deixem de conferir :B
E é isso ai, comentem, deixem reviews, aceito até mordidas. Beijooos.
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