Mas enfim, finalmente terminei de escrever o capítulo sete de Opposite
Espero que gostem.
Chamas Apagadas
É óbvio que penso em correr ou me
esconder ou quaquer coisa do tipo, mas Luke já está dentro da sala. E já está
olhando para mim, o que me deixa totalmente sem graça. Ele me examina da cabeça
aos pés, como se tivesse estudando cada detalhe daquele maldito vestido.
– O
que foi? – Pergunto, como se nada tivesse acontecido.
–
Nada. – Ele diz, dando de ombros. – Só é estranho ver uma feiticeira branca vestida
em preto, mas ficou bem em você.
O que
é isso, exatamente? Ele quer me ofender ou me elogiar? Isso eu não sei, apenas
sei que meu rosto está tão vermelho quanto um pimentão.
–
Obrigada, eu acho. É da Nina.
Nina
confirma com a cabeça, dando um sorrisinho com toda a situação.
– A
janta ainda não está pronta. – Nina muda de assunto, felizmente.
– Eu
sei, só queria perguntar se tem algum problema se Katherine e o namorado dela
vierem jantar também.
–
Lógico que não!
–
Tudo bem, então voltamos mais tarde. – Ele diz se despedindo já perto da porta.
Ele
sai e eu me sinto aliviada. Espero Nina sair para tirar aquela tiara, afinal,
ela está meio exagerada.
***
– Eu
acho – Katherine se interrompe, dando mais uma garfada na comida. – que a
Tortilla de batata da sua mãe é a melhor do mundo, Nina.
Também
concordo mas não digo nada, afinal, estou concentrada na comida.
Eu,
Luke, Nina, Jeremy, Katherine e seu namorado estamos sentados à mesa da cozinha
de Nina, jantando. O fato de Katherine ter um namorado me surpreende, já que
ela e Fred parecem combinar tão bem um com o outro.
–
Isso é porque você não experimentou a do meu pai. Ele era chefe de cozinha. –
Ela diz, sorrindo. Mas ao perceber que disse algo errado, corrige-se. – É.
Me
pego com uma ponta de pena, não deve ser fácil para Nina ter que ficar longe de
seu pai por tanto tempo.
O
silêncio prevalece, e o sorriso no rosto de Nina se transforma em uma linha
reta. Ela abaixa os olhos e volta a comer, em silêncio. Parece que lembrar de
seu pai não é lá muito agradável.
Estou
em um relacionamento sério com aquela Tortilla quando sinto uma pancada em meu
pé. Dou um pulo, nada agradável, ao perceber que alguém acaba de me chutar.
Alguém chamado Luke, claro.
Olho
para ele, raivosa, e reprimo a vontade de estrangulá-lo. Me surpreendo quando
percebo que Luke não parece ter feito isso para me irritar, mas sim para chamar
a minha atenção. Ou melhor, para que eu fale qualquer coisa que distraia Nina.
Até
que acho seu ato bem terno e gentil, então digo a primeira coisa que vem à
minha mente. Na verdade é algo que já estava pensando, mas não que eu quisesse
tocar nesse assunto agora.
–
Ahn, eu sei que isso pode soar meio estúpido já que ser feiticeira é uma coisa
nova para mim, mas quando chegarmos ao Oráculo porque não perguntamos logo
sobre a “garota perdida”? Porque temos que perguntar sobre o meu passado?
É
claro que isso não faz muito sentido. Katherine é quem responde a minha
pergunta.
–
O Oráculo sabe sobre as origens dos feiticeiros, mas para isso, é preciso
perguntar o nome da pessoa e bom... Blake Darkbloom desapareceu com a “garota
perdida” antes de colocar-lhe um nome.
–
Então Therion Darkbloom não sabe o nome de sua própria filha? – Pergunto, mas
chocada do que relamente pareço.
–
Não, ele não sabe.
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Beijos